Tetra Pak introduz polímeros reciclados certificados nas embalagens

 

·       A Tetra Pak assume o compromisso de incorporar, no mínimo, 10% de conteúdo de plástico reciclado, em média, nas embalagens vendidas na Europa, até 2025.

·       A utilização de material reciclado pode contribuir para o aumento das taxas de reciclagem e tornar a reciclagem mais viável do ponto de vista económico.                                                                                                                                                                              

·       A reciclagem tornou-se uma solução para resolver o problema relacionado com as embalagens, inserida num movimento que tem em vista a circularidade.

 

Lisboa, 22 de fevereiro de 2021 - A Tetra Pak anuncia hoje a introdução de polímeros reciclados certificados nas suas embalagens, tornando-se a primeira empresa do setor alimentar e de bebidas a receber esta certificação de produtos avançados da Mesa Redonda sobre Biomateriais Sustentáveis ​​(RSB)[1]. As embalagens de cartão da Tetra Pak que integram polímeros reciclados certificados já se encontram disponíveis para os fabricantes de alimentos e bebidas.

Estas ações representam um passo importante da Tetra Pak no sentido da circularidade, em que se inclui: a redução da dependência de recursos fósseis; o fornecimento responsável de matérias-primas; o desenvolvimento de embalagens para otimizar o processo de reciclagem e reduzir o desperdício; e, claro, a criação de parcerias para desenvolver uma infraestrutura eficiente de recolha e reciclagem em todo o mundo.

Alejandro Cabal, vice-presidente de Soluções de Embalagens e Operações Comerciais da Tetra Pak, afirma: “Como signatários do compromisso global de Ellen MacArthur – New Plastics Economy, comprometemo-nos a incorporar um valor mínimo de 10% de conteúdo de plástico reciclado, em média, nas embalagens de cartão vendidas na Europa, até 2025, sujeito à disponibilidade técnica e económica de plásticos reciclados aptos para uso alimentar. Temos vindo a trabalhar em estreita colaboração com a INEOS e a RSB nos últimos meses para podermos, a partir deste momento, oferecer embalagens que integram polímeros reciclados certificados, o que permite que contribuamos ainda mais para a transformação sustentável do setor alimentar.”

 

A utilização de material reciclado pode contribuir para aumentar as taxas de reciclagem e fazer com que a reciclagem seja mais viável do ponto de vista económico. Não obstante, o fornecimento e a qualidade deste tipo de polímeros podem ser um desafio, tendo em conta a disponibilidade limitada de polímeros reciclados e certificados aptos para o setor alimentar. 

Com isto em mente, a Tetra Pak iniciou uma colaboração estreita com a INEOS, o fornecedor selecionado para explorar a utilização de polímeros reciclados nas embalagens de cartão, e que fabricou este primeiro lote de polietileno reciclado (PE) e certificado. O fornecedor global de produtos petroquímicos, produtos químicos especiais e derivados de petróleo está a aproveitar o processo de reciclagem avançado da PLASTIC ENERGY para transformar resíduos de plástico em polímeros de alta qualidade, substituindo produtos à base de óleos por materiais com especificações idênticas e o mais alto nível de pureza do produto como plástico virgem.

“A RSB certifica que os polímeros reciclados usados ​​nas tampas e/ou revestimentos das embalagens de cartão da Tetra Pak são produzidos de forma sustentável2. Sermos os primeiros do nosso setor a receber a certificação de produtos avançados RSB representa mais um marco na nossa viagem rumo à produção das embalagens de cartão para alimentos mais sustentáveis do mundo, embalagens compostas, na totalidade, por materiais renováveis ​​ou reciclados, adequadas e seguras. Embalagens que permitirão um sistema alimentar totalmente reciclável e neutro em carbono. Qualificar e fornecer a garantia das declarações de balanço de massas é fundamental para garantir a transparência e a responsabilidade dentro do sistema e, desta forma, aumentar a confiança, tendo em conta o ponto de vista do utilizador final“, acrescenta Alejandro Cabal.

Seguindo o método de atribuição da cadeia de custódia da RSB3, os plásticos são feitos de uma mistura de materiais reciclados e não reciclados, com a massa correspondente de materiais reciclados a ser rastreada em toda a cadeia de fornecimento da Tetra Pak.


Iniciativas como esta são uma necessidade premente. A reciclagem tornou-se, de facto, numa solução para o problema das embalagens enquanto parte de um movimento em direção à economia circular. Mas o mundo não pode depender apenas da reciclagem, uma vez que a produção de plástico de origem fóssil continua a crescer, e atingiu cerca de 368 milhões de toneladas em 20194. Entretanto, as diretrizes e as normativas relativas à reciclagem em todo o mundo têm sido um impulso importante na garantia de que os produtores compram materiais reciclados, o que faz com que aumente a procura e, consequentemente, incentiva a uma oferta alargada. As ONG são outra força importante neste movimento. O mais recente de progresso do Compromisso Global publicado pela Ellen MacArthur Foundation, em novembro de 2020, indica que, apesar de “a presença de constituintes reciclados nas embalagens ter crescido 22% numa base anual e de o número de metas de redução ter mais do que duplicado, será necessária uma aceleração substancial nos próximos anos para permitir que tudo aquilo que utilizamos circule, permanecendo na economia e fora do meio ambiente5".

 

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