Saúde personalizada
Geralmente, os consumidores querem ter mais controle sobre sua saúde e acreditam que devem fazer mais para cuidar de si mesmos fisicamente. Muitas tendências no Índice deste ano estão ligadas a isso, desde o interesse em soluções que aumentam a imunidade até o exercício de cozinhar em casa, que dá maior controle sobre os ingredientes e é considerada mais saudável.
"Os consumidores modernos estão mudando de uma abordagem reativa para melhorar proativamente sua saúde geral, adotando uma abordagem mais personalizada para otimizar seu bem-estar físico e emocional", disse Ana Ferrell, vice-presidente e chefe de marketing da ADM, América do Norte.
Geralmente, os consumidores querem ter mais controle sobre sua saúde e acreditam que devem fazer mais para cuidar de si mesmos fisicamente. Muitas tendências no Índice deste ano estão ligadas a isso, desde o interesse em soluções que aumentam a imunidade até o exercício de cozinhar em casa, que dá maior controle sobre os ingredientes e é considerada mais saudável. Da mesma forma, está crescendo a experimentação com dietas, como vegetarianismo, veganismo e jejum intermitente – muitas vezes com base em informações de fontes não tradicionais, como mídias sociais/influenciadores.
Os consumidores estão prestando mais atenção aos ingredientes daquilo que comem. Os consumidores em nosso estudo etnográfico dizem que estão lendo os rótulos dos alimentos e verificando mais os conselhos nutricionais para verificar os atributos dos produtos relacionados à saúde, como ingredientes naturais, baixo teor de gordura ou açúcar e "livre de". Nos EUA, os compradores que procuram evitar os alérgenos nos alimentos gastam mais do que a média nas compras – e cerca de US$ 19 bilhões por ano evitando categorias ou substituindo produtos – e esse número tende a aumentar.
Os consumidores querem mais controle sobre as decisões relacionados a sua saúde. Durante a pandemia, eles aprenderam a ter um papel mais ativo em seus próprios cuidados de saúde, à medida que o acesso físico aos profissionais se tornava mais desafiador. "Durante a COVID, o tráfego em nossa plataforma Good Doctor [agora Ping An Health, o aplicativo de saúde móvel nº 1 na China] aumentou mais de oito vezes; as pessoas não queriam ir a hospitais", afirmou Jessica Tan, Diretora Executiva do Grupo Ping An. "Isso mudou... a mentalidade do consumidor. O consumidor não sente mais a necessidade de ir aos hospitais para doenças menores."
Olhando para o futuro, Anna Pione da McKinsey espera "muito mais ofertas que permitam aos consumidores fazer a triagem de quaisquer problemas médicos e cuidar de tudo por conta própria, de modo que só chamem um médico quando for absolutamente necessário".
Oportunidade – Um eu melhor
Há um grupo de consumidores que trata a pandemia como uma oportunidade de se transformar em uma versão melhor de si mesmos, incluindo exercitar-se mais e estar mais atentos ao autocuidado. Mais de um terço dos entrevistados (38%) dizem que estão se exercitando mais desde a pandemia, enquanto os aplicativos digitais de exercícios têm aumentado. Por exemplo, o Strava, que permite aos usuários compartilhar e comparar, bem como registrar suas atividades de corrida e ciclismo, acrescentou dois milhões de usuários por mês em 2020 e agora tem 76 milhões de usuários em todo o mundo.
Há uma oportunidade clara para os produtos apoiarem esses autoaprimoradores. O "Um eu melhor" aparece como ocorrência de ocasião nº 2 em crescimento em nosso estudo Demand Space, um aumento de mais de 50% desde o início da pandemia. Esta ocasião tem como objetivo ajudar o consumidor a tirar o máximo proveito de seus exercícios, reabastecer-se e se manter motivado, além de fazer com que sinta bem e tenha uma boa aparência. Os benefícios funcionais incluem ajudar no ganho muscular e no emagrecimento, enquanto o principal benefício emocional é "cuidar especialmente de mim e do meu corpo".
