Tecnologia satisfaz novos hábitos das famílias

Nessa lista, além dos líquidos, entram também sólidos como milho e feijão - todos de caixinha. O mito de que produtos industrializados são mais artificiais do que naturais já foi desconstruído. "Comecei a me informar e aprendi que essas embalagens, por serem fechadas e armazenadas sem luz, fazem os alimentos durarem mais", explica Marta Gomis, relações-públicas que alterou sua rotina depois do nascimento de sua filha.

Outro que mudou de vida e buscou se alimentar melhor foi o administrador Gustavo Guadagnini, que, há três anos, aderiu a uma dieta 100% vegana. "Nasci na cultura do churrasco, mas comecei a pensar sobre novos hábitos porque precisava melhorar a minha saúde. Desde então, perdi 50 kg", revela ele, que representa o The Good Food Institute no Brasil.

Além de aprender novas receitas, precisou descobrir produtos que pudessem substituir alimentos de origem animal. Foi como conheceu as bebidas vegetais, preparadas a partir de castanhas e amêndoas. "Uso essas bebidas em receitas porque elas têm a quantidade parecida de gordura do leite de vaca", conta. "Compro logo umas quatro caixinhas de uma vez, porque essas embalagens fazem a bebida durar mais."

O baixo impacto ambiental das caixinhas também pesa na hora de escolher um item no supermercado. "Tento reduzir a quantidade de plástico e gerar menos lixo. Procuro conhecer as embalagens para comprar produtos sustentáveis", diz Guadagnini.

Para a publicitária Marina Iris, foi a busca por mais praticidade que a fez experimentar uma novidade: o leite de caixinha enriquecido com a proteína do soro (whey protein). A bebida é uma aliada na sua rotina de musculação e ajuda no ganho de massa muscular. "Bebo essa proteína pela manhã e após o treino e, antes da caixinha, tinha que andar com aquele potão e ficar fazendo a mistura com água. Ficou bem mais fácil agora", conta.